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Estudo realizado pelo Instituto E+ apontou a importância da eficiência energética no Brasil. De acordo com a pesquisa, a transição para um novo modelo energético é um fator importante para que o país possa avançar e se desenvolver. Para chegar ao nível de nações desenvolvidas, é imprescindível adotar uma abordagem sustentável por meio de ações de eficiência energética. O que exige das empresas e indústrias melhor aproveitamento da energia gerada e consumida, bem como o seu uso eficaz.

Listamos as principais ações que devem ser adotadas em empresas e indústrias. E, com isso, reduzir o consumo, garantir a viabilidade econômica e tornar a operação do negócio mais rentável e sustentável. As orientações são de Fabiano Ferreira Andrade, Diretor Executivo da Autonomus — Soluções em Energia, uma das empresas Parceiras da Way2, e entusiasta da busca de soluções inovadoras na área de sistemas de energia.

Iniciativas para alcance de eficiência energética na indústria e empresas

O Programa de Eficiência Energética (PEE) da ANEEL tem como principal objetivo promover o uso eficiente da energia elétrica em todos os setores da economia. Por meio de projetos que demonstrem a importância e a viabilidade econômica de melhoria da eficiência energética de equipamentos, processos e usos finais de energia.

Adotar medidas para promover o uso racional de energia tornou-se um dever socioambiental para as empresas e indústrias. Com a transformação dos processos mais eficientes do ponto de vista energético, para reduzir o consumo de energia. Além das emissões de gases de efeito estufa para acelerar as mudanças climáticas.

A partir de um diagnóstico energético, torna-se viável identificar o que eleva o consumo de energia e pontos de melhoria. O que abre espaço para espaço para ações contínuas e garantindo segurança na demanda e consumo consciente.

Confira 5 ações de eficiência energética para tornar a operação de empresas e indústrias mais rentáveis:

1. Modernização de equipamentos

Para tornar a operação da empresa ou indústria mais rentável e obter eficiência energética é importante avaliar a necessidade de substituição de equipamentos e infraestrutura (troca de lâmpadas, automação no desligamento de linhas de produção). Uma vez que, para melhorar a capacidade energética é necessário investir em equipamentos mais eficientes.

Um diagnóstico energético realizado por especialistas na área aliado à adoção de software de gestão de energia pode auxiliar seu negócio a identificar a necessidade de investir na modernização de equipamentos para consumo eficiente de energia.

2. Reduzir excedente de energia reativa

O valor cobrado pelo excedente de energia reativa pelas concessionárias pode representar um impacto financeiro significativo às empresas a longo prazo. Para evitar o pagamento dessa taxa tarifária, é importante fazer um estudo para identificar quais iniciativas são mais indicadas no seu caso. Afinal, instalar banco de capacitores é apenas uma das soluções que podem ser implementadas para diminuir esse custo no orçamento.

Há outras alternativas como, por exemplo, a readequação de motores para reduzir excedente reativo. A cobrança adicional é aplicada às empresas que fazem uso excessivo da energia reativa gerada por equipamentos como motores mal dimensionados, máquinas de solda, transformadores, bombas hidráulicas, elevadores, entre outros.

Para identificar os potenciais de economia de energia nas empresas e aplicar as ações de eficiência energética, é necessário ter uma visão macro do comportamento de consumo e demanda. Pode-se acompanhar essas ações por meio da adoção de uma solução em gestão de energia.

3. Conquistar certificação de eficiência energética

Conquistar a certificação da ISO 50001, assegura que empresas e indústrias com esse selo estejam seguindo os padrões de exigência para manter a eficiência de suas operações. Ao promover uma gestão de energia eficiente, garantindo o uso racional desse recurso e gerando economia, o negócio passa a ter um diferencial competitivo e maior credibilidade perante aos clientes e investidores.

Com a implementação da ISO na organização, creia-se um ambiente propício à integração da eficiência energética às práticas de gestão e operação e até mesmo da cadeia de fornecedores da empresa, como:

• O uso mais consciente da energia;
• A análise baseada em medição, documentação, comparação e relatórios;
• A aplicação de melhores práticas no uso e gestão de energia;
• A aplicação da eficiência energética à novos projetos e aquisições;
• A priorização de novas tecnologias visando à eficiência energética.

4. Realizar medições setoriais

Acompanhar dados de medição por setor permite que um estabelecimento comercial ou indústria entenda o perfil detalhado de consumo da sua operação e encontre potenciais de economia para, aí sim, aplicar ações de eficiência energética.

É possível até mesmo proceder de forma mais exata e segura ao rateio da conta entre os centros de custos de uma empresa e entre condôminos, no caso de condomínios comerciais ou shoppings. Já que a medição setorial identifica, separadamente, o consumo de setores, departamentos e lojas.

Com as facilidades trazidas pelas tecnologias recentes, é também uma solução cada vez mais simples de ser implantada, com custos atrativos, e uma alternativa indicada para alcançar eficiencia energetica.

5. Adotar sistema de gerenciamento de energia

Os softwares de gerenciamento de energia são um dos recursos essenciais para empresas que visam efetivamente alcançar a eficiência energética em suas operações. E também atingir o máximo de economia possível por causa da visibilidade dos dados de energia em tempo real.

O uso de um software de gestão de energia permite que a empresa consiga identificar o seu perfil de consumo e carga, fator que auxilia o diagnóstico de um projeto de eficiência, seja em empresas ou indústrias, e permite o monitoramento para o acompanhamento contínuo das ações de eficiência energética.

O monitoramento do consumo em tempo real e as funcionalidades dos softwares de gestão também fornecem indicadores confiáveis. O que auxilia a construção de um planejamento mais adequado de operação, manutenção e correção de desvios e ineficiências.