Diante de reajustes tarifários cada vez mais elevados é comum as empresas analisarem em detalhes a conta de energia, buscando alternativas para reduzir custos e garantir a sua lucratividade. No entanto, o sistema de tarifação de energia elétrica do Brasil é bastante complexo, dificultando seu entendimento na busca da melhor alternativa.
Muitas empresas não sabem que é possível fazer a gestão das suas faturas de energia com inteligência, para identificar um enquadramento tarifário mais adequado aos seus perfis de carga e subsidiar uma decisão de solicitar à distribuidora de energia a alteração da modalidade tarifária.
Para isso, é essencial conhecer as diferenças entre as modalidades e o impacto delas no perfil de consumo da empresa. Dessa forma, é possível avaliar uma mudança de enquadramento, ou de sua própria operação, realocando o uso da energia ao longo do dia, quando viável, para otimizar a fatura de energia elétrica, inclusive no segmento de Geração Distribuída.
Existem diferentes modalidades tarifárias definidas e regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) de acordo com o consumo e demanda de potência da unidade consumidora. Para entendermos as modalidades tarifárias é importante revisarmos alguns conceitos importantes sobre o que é consumo e demanda de energia:
Além disso, é preciso entender também sobre os grupos tarifários que os consumidores de energia estão classificados, levando em consideração a tensão em que são atendidos pelas distribuidoras de energia:
Para aqueles enquadrados no grupo A, existem diferentes tipos de modalidades tarifárias:
As tarifas são diferentes entre as unidades do grupo B:
A modalidade tarifária da unidade consumidora continua a mesma, tendo ela Geração Distribuída de energia ou não. Desta forma, a tarifa base sem impostos (TE + TUSD) por posto tarifário, se for o caso, será a mesma.
No caso da Geração Distribuída de energia, a diferença na cobrança se dará pela mudança na incidência de impostos entre a energia consumida não injetada (sobre a qual recaem todos os impostos) e a energia compensada, que isenta PIS e COFINS para energia injetada originária de unidades consumidoras de mesma titularidade, além do ICMS em alguns casos.
As bandeiras tarifárias também são itens muito importantes presentes na fatura de energia, uma vez que são aplicadas a todos os grupos de consumidores. Exceto àqueles de sistemas isolados, que não fazem parte do Sistema Interligado Nacional (SIN). O acréscimo relativo a cada bandeira tarifária é determinado pela ANEEL e incide igualmente sobre as unidades consumidoras, independente das modalidades tarifárias e do horário de consumo.
No entanto, as bandeiras tarifárias podem ter descontos para os consumidores residenciais baixa-renda, beneficiários da Tarifa Social, e para as atividades de irrigação e aquicultura em horário reservado. Além disso, variam de acordo com os custos da geração de energia no país e são divididas em:
Para entender qual a modalidade tarifária mais adequada, primeiro é necessário ter um entendimento claro de como o consumo e a demanda de energia ocorrem ao longo do dia. Apesar de parecer complexo, esse é um tema muito importante na hora de buscar possibilidades de redução de custos de energia.
O recomendado é realizar um estudo de perfil de consumo e de demanda para avaliar qual das modalidades tarifárias é a que apresenta a maior eficiência para a empresa. Para descobrir qual modalidade tarifária é a mais adequada para o meu perfil de carga, é preciso realizar simulações e levantamento das potências de máquinas instaladas para chegar ao valor ideal de demanda a ser contratada e verificar o consumo.
Hoje em dia, é possível adotar tecnologias que auxiliam no monitoramento do consumo em tempo real, fator que contribui para encontrar oportunidades de reenquadramento tarifário.
Um software de gestão de energia é exemplo de ferramenta que possibilita registrar e processar todo o comportamento de uma unidade consumidora ao longo do dia, identificando padrões de consumo e demanda de energia e onde os picos de maior uso estão alocados de forma ininterrupta e automatizada.
Ficou interessado em saber qual a modalidade tarifária ideal para o perfil de consumo da sua empresa? Entre em contato com um consultor da Way2 e esclareça possíveis dúvidas sobre o tema.
Como identificar erros nos dados da medição de energia?Falhas operacionais e erros de medição de energia que resultam em um faturamento discrepante dos volumes de energia efetivamente produzidos são algumas das causas que podem gerar perda de receita por parte da usina.
Para conseguir identificar erros comuns nos dados, usinas passaram a adotar mecanismos de controle e monitoramento que proporcionam eficiência energética e operacional. Além de maior capacidade de mitigar falhas de contabilização da energia gerada ou de corrigi-las em tempo hábil, evitando perdas e penalizações vindas da CCEE.
A gestão da medição de energia por um sistema robusto e confiável é a maneira mais eficiente de realizar a correta contabilização da geração de energia em uma usina. Para isso, é imprescindível contar com uma tecnologia integrada ao Sistema de Medição para Faturamento (SMF).
Entenda quais são os principais erros e inconsistências nos dados da medição de energia elétrica e como solucioná-los com o auxílio de um sistema de gestão da medição para faturamento.
Um dos principais erros relatados pelos geradores na medição de energia elétrica são os de sincronismo do relógio do medidor. Essa falha dificilmente seria identificada sem o uso de uma plataforma que apresenta aos gestores inconsistências de dados em tempo real, permitindo a correção de desvios e otimização de processos para melhoria da performance operacional da usina.
Caso esse tipo de erro não seja constatado e devidamente corrigido, pode ocasionar perda financeira significativa na geração, pois dados incorretos poderão ser enviados para CCEE.
Quando falamos de um medidor de faturamento, estamos falando de um Hardware que está suscetível a falhas. Então a identificação desse tipo de erro é fundamental para garantir a correta contabilização da energia gerada junto à CCEE. Assegurar a precisão do medidor de energia é garantir a eficiência do seu ativo, acompanhando os dados de maneira segura e confiável, através de relatórios e dashboards, suportando uma tomada de decisão muito mais assertiva.
De acordo com o ONS, a manutenção preventiva de cada SMF deve ser feita a cada dois anos. Além disso, os medidores devem passar por calibração a cada cinco anos. Essa manutenção preventiva objetiva verificar as conexões do sistema, condições de operação dos componentes e parametrização dos medidores. Enquanto a calibração do medidor visa ajustar a exatidão e verificar se a precisão das medidas ainda atende a especificação exigida.
Seguir a agenda de manutenções do SMF é crucial para manter o sistema em plena condição de funcionamento e evitar possíveis problemas e penalidades. Nos casos de substituição de algum componente também é necessária a atualização do cadastro do SMF no SCDE, como, por exemplo, número de série e certificações.
Quando realizado este tipo de procedimento no medidor, é comum que ele apresente distúrbios momentâneos em sua medição, sendo necessário a correção destes valores junto à CCEE. Este é um procedimento padrão, porém nem todos os geradores se atentam ao processo, resultando em uma medição contabilizada de forma equivocada.
O monitoramento efetivo do canal de comunicação entre SMF e CCEE é fundamental para identificar possíveis quedas na conexão entre medidor e SCDE, e consequentes atrasos no envio dos dados ou inspeções lógicas malsucedidas, antecipando-se ao órgão regulador e evitando penalidades.
Ao não monitorar esse canal, o agente que possui problemas no sistema de comunicação do SMF fica ciente da falha somente após a inspeção lógica malsucedida e advertência do órgão regulador. Já com a aplicação da tecnologia, consegue monitorar toda e qualquer ação da CCEE sobre os seus medidores, tornando assim os processos muito mais robustos e seguros.
Além desses, há ainda outros diversos erros nos dados da medição de energia elétrica que podem ser identificados e corrigidos com a adoção de tecnologia exclusiva para promover a gestão da medição de energia da sua usina. Dessa forma, é possível não apenas tornar o processo de medição mais confiável, como também o gerenciamento da geração mais eficiente.
Uma alternativa para alcançar a eficiência operacional em usinas é a aplicação de tecnologia integrada ao Sistema de Medição para Faturamento (SMF) de energia. Ao conectar a tecnologia ao medidor de energia, gestores passam a realizar o acompanhamento das medições em tempo real e com inteligência de dados.
Fator que viabiliza a gestão proativa dos SMFs, segurança regulatória e visão integrada da performance de geração de energia. Dessa forma, gestores têm maior autonomia para prevenir penalidades e garantir boas práticas para a correta contabilização de energia e alcance da eficiência operacional.
A plataforma de gestão de energia aplicada diretamente sobre o SMF automatiza a coleta e análise de dados. Centralizando indicadores de performance de geração de energia em dashboards e relatórios customizados.
Ainda hoje, muitas usinas realizam esse processo de análise de dados manualmente. Utilizando planilhas e relatórios do Sistema de Coleta de Dados de Energia (SCDE). Isso pode ocasionar uma série de problemas, como erros de medição, dados inconsistentes e falhas nos medidores.
A medição para faturamento de energia, a partir de dados confiáveis coletados do medidor em tempo real e devidamente validados, contribui para identificação de erros e inconsistências nos dados, fazendo a correção automática de falhas.
Assim, os erros nos dados da medição de energia são devidamente corrigidos, evitando penalidades ao mantê-los dentro das regras e procedimentos da CCEE e ONS. Além de manter os padrões de exatidão necessários ao faturamento e controle do processo de contabilização de energia elétrica no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Conheça como funciona o Serviço de Gestão e Operação da Medição para Faturamento (SMF) da Way2.
Realizar gerenciamento de energia é fator determinante para que as empresas consigam reduzir custos e melhorar a eficiência energética para se manterem competitivas no mercado. Para isso, é essencial adotar um software de gerenciamento de energia. Permitindo o monitoramento em tempo real de dados estratégicos a serem acompanhados para o efetivo controle dos gastos com energia elétrica.
Nos últimos 20 anos, a tarifa de energia para consumidores atendidos em média e alta tensão sofreu uma variação que superou os índices da inflação em mais de 130%. Em decorrência do constante aumento nos últimos anos, a energia elétrica tem sido um dos itens mais onerosos na estrutura de custos operacionais de empresas dos mais variados segmentos tornando cada vez mais necessário o monitoramento de energia.
Para as indústrias, por exemplo, 79% das empresas desse setor tem a energia elétrica como o seu principal insumo. E, em alguns casos chegando a representar mais de 40% dos custos de produção. Para o varejo, essa conta equivale de 1 a 2% do faturamento, ficando atrás apenas da folha de pagamento.
Os dados apresentados reforçam a importância do investimento em soluções de eficiência energética e sustentabilidade. Principalmente para grandes consumidores de energia como supermercados, shopping centers, hotéis e hospitais, por exemplo.
Entenda o que é gestão de energia e como escolher um software de gerenciamento de energia pode ajudar a sua empresa a reduzir os custos da operação.
O gerenciamento e controle de consumo de energia nas empresas em busca de possíveis oportunidades de economia. Normalmente é realizado por gerentes de energia, de eficiência energética e/ou manutenção elétrica. Dentre as suas atividades diárias, pode-se elencar como as mais comuns:
Como a energia é um insumo contínuo, constantemente demandado pelas operações das empresas, é imprescindível que haja uma gestão ativa e eficiente sobre ela com acesso rápido à informações importantes. Além da coleta de dados precisos e confiáveis para a tomada de decisão segura.
Muitas vezes, esses trabalhos manuais requerem atenção das equipes de gestão de energia e podem ser lentos, imprecisos e em alguns casos, bastante falhos. Diante da complexidade, esses profissionais têm usado um software de gerenciamento de energia como aliado.
O software de gerenciamento de energia é a tecnologia adotada para automatizar o monitoramento de energia nas empresas. Solução que permite ao gestor tomar as melhores decisões de gestão energética, utilizando uma plataforma única de medição remota de energia elétrica e inteligência de dados.
Por meio de suas principais funcionalidades, a plataforma de monitoramento de energia precisa:
Promover um controle efetivo do consumo por meio do monitoramento sistemático da sua carga, em tempo real, permitirá obter parâmetros confiáveis para a definição da demanda contratada ideal.
É possível fazer gestão inteligente das faturas de energia. As faturas disponibilizadas em PDF podem ser importadas na plataforma e processadas de forma automatizada. Possibilitando o rastreio do histórico dos componentes da conta, podendo ser visualizados e acessados em formato de gráficos ou relatórios.
Orienta a tomada de decisões relacionadas à gestão de energia. Desde a otimização de recursos, como máquinas e equipes, até contratos de demanda e enquadramento tarifário.
Alerta sobre ocorrências ou anomalias, permitindo a tomada de ações corretivas de imediato.
Uma dessas opções de software para gestão de energia é a PowerHub, que integra de forma automatizada os dados de energia dos medidores e das faturas das concessionárias à uma base de dados online. Promovendo ganhos operacionais de gestão e munindo os gestores de energia com informações úteis de suas operações.
A disponibilidade das informações em tempo real, que acontecem a cada 15 minutos, garante a eficiência da tomada de decisão em relação a contratação e utilização de energia.
A capacidade de monitorar o consumo de energia elétrica é baseada na telemedição dos medidores de energia no ponto de fornecimento da concessionária. O que permite a aquisição dos dados, de forma contínua e sistemática.
Esse processo viabiliza o entendimento detalhado do perfil de consumo, contabilizando quanto, quando e como a energia elétrica é utilizada na unidade consumidora.
Os dados coletados e armazenados na plataforma permitem que as informações de medição sejam facilmente acessadas e gerenciadas pelos gestores a partir de uma interface online. E monitoradas de forma inteligente, gerando insights e alertas sobre situações indesejadas.
Além disso, a partir do monitoramento de energia, torna-se possível antecipar os dados de consumo em relação aos prazos da distribuidora e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), identificar desperdícios ocultos, situações anômalas ou indesejadas, e ainda realizar diagnósticos e análises sobre o consumo.
Dentre as funcionalidades associadas a um software para gestão de energia, é importante ter:
Conheça a PowerHub e entenda como eliminar ineficiência operacional no seu negócio usando a tecnologia da Way2.
Atualmente a Geração Distribuída, também conhecida como GD, é mais do que uma realidade para quem deseja, além de obter uma redução significativa em custos com energia, promover uma fonte sustentável de geração, blindando o consumidor dos fortes reajustes tarifários que vem pesando cada vez mais nos negócios.
Porém, este crescimento expressivo nem sempre foi uma realidade no mundo da GD. Durante alguns anos após a publicação pela ANEEL da Resolução Normativa 482 (marco regulatório da modalidade), a Geração Distribuída apresentou um crescimento bem aquém do esperado, atingindo ao fim de 2017 discretos 270 MW de capacidade instalada, o que representa menos de 0,5% do capacidade de geração instalada do país.
Dentre os principais fatores que explicam este atraso no crescimento, pode-se citar especialmente o elevado custo de instalação de um sistema de Geração Distribuída. Mesmo com a grande redução nos últimos anos, para que um consumidor residencial suprisse uma necessidade energética mensal média de 500 kWh, seria necessário um investimento de aproximadamente 25 mil reais, valor consideravelmente alto, principalmente levando em conta a realidade socioeconômica do país. Mesmo após a revisão publicada pela RN 687/2015, que criou diversos estímulos à aderência da Geração Distribuída, como o aumento da faixa de potência máxima de 1 MW para 5 MW e também a possibilidade de criação do sistema de Geração Compartilhada de Energia via consórcios e cooperativas, os investimentos prosseguiram bem abaixo das expectativas.
Ao início de sua vigência, em março de 2016, o país vivenciava um cenário macroeconômico com uma inflação na casa dos dois dígitos e consequente elevada taxa básica de juros, no patamar de 14,25% ao ano. Dessa forma, até para aqueles com maior poder aquisitivo, o investimento em Geração Distribuída não se mostrava atrativo, especialmente diante da possibilidade de se alcançar ganhos similares apenas deixando o capital rendendo de forma segura.
Além disso, a política monetária de juros altos inviabilizou a execução de projetos via empréstimos bancários, que apresentavam discretos incentivos para financiamento no setor. Porém, ao longo dos últimos três anos, esse cenário acabou sofrendo uma grande reviravolta. A capacidade instalada em GD atingiu a marca de 3.400 MW no início de 2020, representado uma verdadeira disrupção no setor. Apenas no ano de 2019 foram acrescentados 1.540 MW no sistema, um montante 255% acima daquela instalada no ano anterior.
A conjuntura monetária acabou atravancando um enorme potencial decorrente da nova resolução normativa: o autoconsumo remoto e a geração compartilhada. Isso, aliado ao elevado potencial da geração de energia proveniente de fontes renováveis e os incentivos governamentais representados por um modelo de compensação de créditos de energia.
Foi a partir de então que surgiu um novo conceito aplicado à GD: o aluguel do sistema. A partir disso, com uma nova tendência global de investidores procurando setores mais produtivos da economia, é que surgiram aqueles dispostos a assumir os custos relacionados aos investimentos em Geração Distribuída.
Surge uma opção muito mais atrativa àqueles consumidores (residenciais ou comerciais) que não possuíam interesse em investir em um setor até então desconhecido, fazendo com o que o consumidor remunerasse o gerador com uma taxa de aluguel mensal muitas vezes proporcional à economia obtida em sua fatura de energia.
Com isso, o consumidor passa a acompanhar seu ganho mensal antes de desembolsar qualquer quantia relacionada à geração, vencendo qualquer tipo de desconfiança que muitas vezes dificultaria sua adesão à modalidade.
Em um primeiro momento, o principal setor a adotar esse novo modelo foi o das redes empresariais com múltiplas unidades consumidoras, como unidades varejistas, agências bancárias, farmácias, postos de gasolina, sites de telecomunicações entre outros. Por possuírem um elevado consumo agregado por CNPJ, suas soluções de Geração Distribuída consistem na construção de usinas remotas e de porte considerável. Essas características tendem a derrubar o preço do MWh produzido, além de atrair investidores na hora de fechar um contrato, proporcionado um maior respaldo financeiro, considerando a solidez jurídico-econômica das instituições em questão.
Em uma segunda leva, vieram os pequenos comerciantes e residências, que através da modalidade de consórcio ou cooperativa, também puderam optar pelo modelo de aluguel de maneira bastante similar àquela praticada pelas grandes empresas.
Nesse modelo, também seriam mantidas as características da geração remota proporcionadas pelas usina de maior porte. Porém nesse caso, as garantias tanto de consumo, quanto de solidez institucional são menores, o que torna a gestão de unidades que entram e saem do rateio de geração um pouco mais complexa, visto que a rede de consumo é constituída muitas vezes por milhares de unidades representados por diferentes titulares.
Apesar de ter sido diretamente responsável pela franca expansão da Geração Distribuída, o modelo de aluguel também possui desvantagens, como por exemplo o de reduzir significativamente os ganhos do consumidor. Como é o proprietário da usina que assume todo o ônus de sua construção, operação e até do risco regulatório envolvido (pois as Resoluções do setor são passíveis de revisões), é justo e empírico que os consumidores retenham uma parcela menor do ganho, quando comparados aos ganhos do gerador.
Contudo, é possível que muitos consumidores que já adotaram a prática de aluguel de usinas, e que se encontram satisfeitos com a economia no modelo de Geração Distribuída, se aventurem em construir suas próprias usinas, de maneira a ter um ganho muito superior àquele proporcionado pelo aluguel.
Portanto, o modelo ideal é aquele que está de acordo com o atual momento do consumidor e o quanto ele está disposto a investir, economizar e ganhar. A adesão ao aluguel pode ser uma opção mais adequada para os que procuram mais segurança e praticidade, seja pela aversão ao risco ou simplesmente por um posicionamento estratégico da empresa.
Para aqueles com uma maior experiência no setor e que almejam ganhos mais impactantes, pode-se optar pela compra do sistema, preferencialmente contratando empresas com expertise no setor.